segunda-feira, 20 de julho de 2009

Motivações para julgar

Se você é um advogado, cuidado. Tente saber quem vai julgar o seu processo. Existem algumas motivações lamentáveis para o julgamento.
Se o juiz é uma pessoa amargurada a tendência é simpatizar com uma das partes e decidir contra a outra. Quem está tomado pela dor ameniza sua amargura compatilhando-a. Nas causas contra o poder público (União, INSS, Estado, etc) em geral esse tipo de magistrado julga sempre a favor desse ente abstrato. É porque só consegue fazer sofrer, visivelmente, a parte ou seu advogado. No processo penal, do mesmo modo. Condena sempre. O perfil psicológico é esse: se a minha vida é uma droga a dos outros tem que ser igual. É, no mínimo, uma motivação inconsciente.
Existe o juiz carreirista. Favorece o poder público porque será o eleito, no futuro, para os tribunais de Brasilia, com raras e honrosas exceções.
O juiz que sofre de carência afetiva só quer agradar para atrair aprovação. Julga tudo procedente. O preferido da classe dos advogados.
Sem dúvida, existem vários outros tipos humanos que vestem a toga para desonrá-la, tornando os julgados reflexos das fraquezas de sua personalidade.
O bom advogado percebe e tentar evitar, dentro da lei, que determinado magistrado aprecie sua causa. Um dos saltos do tigre na profissão advocatícia.

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