quarta-feira, 24 de abril de 2013
Parar de fazer perguntas?
Parar, por quê? A vida tem que ser dessa maneira: uma história sem fim.
Num artigo de Terezinha Rios li uma citação tirada do livro As palavras andantes de Eduardo Galeano: “Ela está no horizonte (...). Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para caminhar”.
Pois é. Certos dias de chuva e frio insistem em quebrar a utopia. Mas ressurge a luz, com um sol que traz novas dúvidas. E voltam as perguntas.
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