quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Perdas doidas

A vida apresenta umas situações pitorescas e outras mais insólitas.
Eu, por exemplo, fico admirado com a incerteza que a nova ortografia trouxe em nosso país. Escrevia para uns amigos que “perdas são coisas doídas” e o acento é indevido, porque não existe mais no hiato com i. Então, deveria ter escrito: “perdas são coisas doidas”. Ocorre que na forma errada está evidente que as perdas são dores do espírito. Se escrever como manda a nova ortografia tenho que dizer que as perdas são coisas “doidas”. Bem, aí fica a dúvida: o que realmente quis dizer? As perdas são dores ou maluquices? Perdas doidas, malucas. Ah, essas mudanças de ocasião.
Por outro lado, abro o jornal e vejo o Lula recebendo o título de doutor honoris causa em Paris. O homem que tem na protuberância da barriga a soma de todos os esses que engole. Não sei se acho graça, me desestimulo ou acabo mesmo por esquecer a preocupação e deixar o senso de cidadania no buraco. Estudo não vale nada. Existem alguns gênios neste país. E logo para o Lula vão dar o título? E em Paris? Será que os franceses ficaram burros?

2 comentários:

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  2. Olá Dr. Fábio.

    Sou estudante de Direito pela Universidade Federal de Uberlândia/MG (UFU) e estou no 2º Ano da graduação. Entre minhas disciplinas atuais, está a matéria Direito Processual Civil I e preciso fazer um artigo sobre Impedimento e Suspeição. Buscando fontes doutrinárias para elaborar meu trabalho, encontrei no CPC Comentado de Nelson Nery Junior a indicação ao seu artigo "Ministério Público: Impedimento e Suspeição". Gostaria de ter acesso à sua obra, mas pesquisando na Internet, não consegui encontrá-la. Assim, o senhor poderia me indicar onde consigo achar seu artigo?
    Desde já, obrigado.


    Cordialmente,

    Matheus Silveira Gonçalves
    sgmatheus@msn.com

    P.S.: Como desconheço outro canal de comunicação com o senhor, utilizei-me desta postagem em seu blog.

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