Tinha um amigo de infância: o "Formiga". Escrevia versos sob o pseudônimo de Moisés Girao. Hoje, disseram-me que mora na França. Um dos poemas conservei comigo e agora transcrevo:
NIRVANA
O simplesmente
apagar-se
sem luz e sem sombra,
sem o riso e a lágrima,
sem a saudade do que fui ou do que serei.
Sem ter estórias para contar
e nada para aprender..
Ser o espaço limitado do fim,
o reduzido ao que não se pode reduzir.
......................................
Vem, ó morte, vem depois da morte
doce e inevitável.
E então,
LIVRE,
Nirvanizar-se
como o sopro à chama de uma vela,
e não ser a vela,
e não ser a chama,
e não ser o sopro!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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Eu sou a filha da formiga!!!!!
ResponderExcluirYarah Bravo
Como gostaria de rever o meu amigo!
ExcluirFormiga mora na Suecia. E ele me contou a historia da infancia de voces.
ResponderExcluirEle e muito feliz.
Formiguinha ;-)